/* */ Cor Sem Fim: ICONIC | Um laboratório chamado SKETCHBOOK (pt1)

ICONIC | Um laboratório chamado SKETCHBOOK (pt1)

A primeira palestra do ICONIC, dada pelo André Rocca, chama-se "Um laboratório chamado Sketchbook: como utilizá-lo em função do seu processo criativo". E é disso que vamos falar hoje. Qualquer informação que queiram acrescentar, por favor sintam-se à vontade de o fazer nos comentários. Podem também consultar tudo o que já escrevi sobre o ICONIC aqui.


André Rocca dividiu a sua palestra em vários tópicos e eu farei o mesmo aqui, para que seja mais fácil de ler. Este post trata-se de um resumo do que foi dito, mas com um toque pessoal (portanto a minha opinião também lá consta, sim?)

O que é um sketchbook?

O que é esse "bicho maldito"? Estou a brincar. Um sketchbook (também chamado de diário gráfico) pode ser assustador, mas não é nenhum "bicho maldito". Normalmente pensa-se que é caderninho com folhas lisas (sem linhas nem quadrados) para desenhar. Mas é muito mais que isso.

Um sketchbook não é necessariamente um caderno com folhas lisas. Pode ser qualquer tipo de caderno, desde cadernos de linhas a quadrados, a lisos, a coloridos, a de diferentes tipos de papel. Pode até ser um bloco. O mais importante é que é transportável, pessoal e cómodo. Pode ser grande, pequeno, feito à mão, com muitas folhas, com poucas folhas, com diferentes gramagens, como vos der mais jeito. O mais importante é que o possam adequar à situação em que se encontram (às vezes dá jeito ser pequeno; outras nem por isso). E até podem ter mais do que um! (por exemplo: um para personagens, outro para estudos à vista, etc.)

Para que serve um sketchbook?

Um sketchbook é muito útil em vários aspectos. André Rocca destacou quatro (que eu desfiz em vário, sei lá porquê, mas vamos tentar "resumir", se bem que todos os pontos estão super interligados):

1. Facilidade. Um sketchbook facilmente nos permite entrar em contacto com o desenho. E isso é algo fundamental para quem quer desenvolver o seu traço e quer evoluir enquanto artista. Ajuda a desenvolver o raciocínio criativo: através do desenho, da observação, da criação. André Rocca diz que "a mente de um artista precisa de estar a trabalhar a todo o momento (tendo o devido descanso, claro)". Um caderninho destes permite-nos, então, desenhar a qualquer hora e em qualquer lugar. Numa fila de espera de um banco. Num banco de um jardim. Quando vamos dormir. Não interessa. Algo muito importante para a qual André Rocca nos alerta também é que um sketchbook NÃO É NECESSARIAMENTE UMA PLATAFORMA DE TÉRMINO. Que quer isto dizer? Que não precisam de ter medo do diário gráfico porque querem que fique tudo direitinho e muito bonitinho. NÃO FAÇAM ISSO. Não tenham medo dos esboços e dos rascunhos. Eles também têm que existir, certo? :) Um sketchbook permite-nos capturar momentos e situações rápidas e dinâmicas. E depois em casa ou quando temos mais tempo podemos melhorar o sketch que fizemos. Sem pressão, está bem? Quando saímos basta pegar no sketchbook e numa caneta/marcador/giz/lápis (pois se levarem muita coisa, correm o risco de começar a querer tudo perfeitinho e de deixarem cair todo o material por não terem uma mesa).

Como vos disse, há mais pontos. Mas não quero nada que o post fique super carregado de informação, se não torna-se muito longo. Então decidi dividir em dois. No próximo post ficam a saber o resto!

(acho que nunca escrevi tantas vezes a palavra sketchbook, parte1)

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