Ainda não estou em mim! Juro que não. ( E já foi há uma semana!)
Para quem não sabe, tenho uma crush enoooooooooorme pelo irlandês Andrew Hozier-Byrne (Hozier). As músicas dele estão sempre a tocar na minha cabeça (ou nos meus fones...) e não páro de as cantarolar (às vezes alto de mais). Há uns meses soube que este anjinho do céu vinha a Portugal, ao Coliseu dos Recreios, Lisboa.
"Mãããe!! Temos que ir! Temos que ir"
Foi mesmo até à última. Todos os dias via se ainda havia bilhetes à venda. "Sim, Joana, ainda há. Ainda há bilhetes disponíveis para todas as secções." Mas, às tantas, começaram a esgotar. "Será que vou ou não vou?" Esgotaram os bilhetes de uma secção. Duas secções. Três secções.
"Mãe, sempre vamos? É já amanhã..."
Vamos. Não vamos. Vamos. Não vamos. Ainda há bilhetes? Vamos. Quanto custam os bilhetes? Não vamos. Vamos?
E assim foi. No próprio dia ainda havia bilhetes.
"Estou? Fala do Coliseu? Ainda há bilhetes?"
"Venha à vontade, nós guardamos-lhe dois bilhetes."
Ok. Pronta. Viagem. Quase três horas até Lisboa. Vamos? Vamos.
E agora? "Olhe, desculpe, onde é o Coliseu?" "Eish! Ainda estão MUITO longe! (disse-nos o senhor que nunca deve ter andado no Alentejo)"
Chegámos. "Há bilhetes para camarote?" "Sim"
"Mãe"
"Sim"
"Dois bilhetes para um camarote, por favor"
Comprados uma hora antes do espectáculo. Deus é grande. A esperança foi a última a morrer. E não morreu.
Camarote. Só tu e eu, mãe. Tu e eu. As duas. Num concerto. Dá para acreditar? As duas no concerto do Hozier. Num camarote. Em Lisboa.
Chorei. Ri. Cantei. Gritei. Diverti-me. Passei o melhor tempinho da minha vida.
Vamos? Fomos. E se foi bom.
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