/* */ Cor Sem Fim: Eu perguntei, Rafman respondeu

Eu perguntei, Rafman respondeu


Com um percurso musical com vários marcos, começou aos 17 anos a tocar em festas privadas e as coisas foram surgindo naturalmente. Aos 20 anos, surgiu um convite do Pachá (discoteca) para tocar numa área e gostaram tanto que se tornou residente. Daí ao Seven (outra discoteca) foi um passinho!

Tocar nestes sítios abriu várias portas: desde Fatboy Slim a Dimitri Vegas, várias foram as colaborações, as parcerias e as aberturas de concertos que Rafman fez.

Em 2015 surge a parceria com o Mastiksoul (a única informação que conseguia encontrar sobre o Rafman no mundo das internets era precisamente sobre esta colaboração... Podem imaginar como estava preparadíssima? haha). Surgiram outras parcerias, especialmente internacionais, enquanto estava agenciado com o Mastiksoul. 

A parceria acabou, mas o trabalho do Rafman não! Em 2019 lançou a música Wayside só que... veio a pandemia (que estranho escrever sobre isto por aqui)

Durante esta altura, a parceria com a agência acabou, tendo em conta que os eventos também ficaram todos em stand-by. A criatividade foi posta mais uma vez à prova: há que criar novos projectos. O Rafman é DJ, certo, mas há sempre visões diferentes de diferentes músicas. Além disso é produtor, o que abriu um mundo de possibilidades. Começou a produzir para outros artistas, como o Anselmo Ralph, a Blaya, o Diogo Piçarra ou o Maninho.

No meio desta aventura toda, surgiu o projecto Fixe Baile com o Ruxell e foi para o Brasil já com músicas alinhavadas (prestem atenção que este projecto ainda vai dar muito que falar!)

Quando a pergunta foi onde é que ainda gostava de actuar, a resposta foi a óbvia "em muitos sítios" mas, de sítios "surreais", a escolha do Rafman (que gosta de calor) seria numa ilha paradisíaca mesmo pequenina, para 200 pessoas.

Falta ainda falar da Revoada - projecto que surgiu através de um convite da parte do Rui, da OnTourMúsica - nascido o ano passado e virado para o Funk.

Voltámos tuuuuudo atrás e fomos até à infância do Rafman para perceber como é que a música surge na vida do nosso querido entrevistado: a mãe oferecia várias coisas para tocar - baterias de brincar, teclados e por aí vai. Com 12 anos, tinha aulas de formação musical e tinha aulas de bateria. Sempre gostou de rock, metal e música alternativa. Teve uma banda de rock e seguiu para a eletrónica em 2004.

O que mais gosta e o que acha mais interessante é apresentar sons diferentes e perspectivas diferentes.

Pop quiz!

Se caísse amanhã um e-mail com um convite, quem aceitaria sem hesitar? J Balvin.

Primeiro concerto a que se lembra de ter ido? Rock In Rio Lisboa 2004 - Incubus, Slipknot e Metallica e Sepultura.

Público surpreendente? O Brasil tem um público que está sempre em festa, um público diferente. Não desfazendo, os portugueses também sabem receber bem. Existem diferenças de público para público que se notam até de zona para zona dentro do nosso país. 

Um CD para ficar encravado no carro (a la How I Met Your Mother)? Rui Veloso, para ser algo mais chill.

Brinquedo de infância? Um boneco de wrestling.


"Eu gosto de música. Desde que a música me transmita um sentimento de boa vibe e energia, mesmo não sendo o meu estilo, eu gosto." - Rafman

Esta foi a estreia do Rafman em Portalegre. Já conheciam o trabalho dele?

(espero que estejam tão entusiasmados como eu com este regresso!)

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